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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Pânico, este era o sentimento. Completo e total desespero. Completa e total angústia. Sentia uma dor no peito que não passava nunca. Não conseguia dormir, apesar de querer. Queria ser vista, mas quanto mais almejava isso, mais profundo ia. Descia cada vez mais, rumo ao centro do nada, em direção a ausência do seu tudo. Perdeu-se e estava difícil de reencontrar-se. Ora velejava no mar turbulento e tempestuoso daquele mundo que criara. Seu mundo, sua cela. Ora caia em queda livre; onde estava? Para onde ia? Haveria fundo aquele abismo escuro? Não sabia. Mas a esperança e a iluminavam-na. Não era qualquer luz, mas sim uma luz própria, que brotava de seu coração e que teimava em permanecer viva, acesa. Era ela, e só ela, nada mais.

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